9 de maio de 2024

Canal da Mobilidade

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O professor Sérgio Eugênio da Silva, o coordenador da área técnica da Texa, Rodrigo Camilo da Rocha, o diretor-geral da BRN Refrigeração, Brian Macedo Caldas, e o diretor técnico da Texa, Miguel López | Foto: Divulgação/BRN

São Luís cresce no mapa do ar automotivo

Super Ar ministra workshop de climatização veicular em revenda maranhense comandada pelo empresário Brian Caldas

Nada de acaso existe nessa sucessão tão rápida de fatos marcantes, pois ambos têm a ver com a confiança depositada naquele mercado por um empresário paraense, que se estabeleceu no Maranhão há cerca de um ano e meio, obtendo desde então provas suficientes de que, mais uma vez, fez excelente escolha.

Trata-se de Brian Macedo Caldas, proprietário da BRN, distribuidora de peças onde o treinamento comandado pelo engenheiro Sérgio Eugênio da Silva, da Super Ar, reuniu 220 pessoas, uma plateia basicamente composta por donos de oficinas e seus funcionários.

“Aqui tem tudo para entrar, definitivamente, na rota da climatização veicular, sediando feiras e demais eventos, além de merecer maior atenção de parceiros de peso desse mercado”, anima-se Brian, visivelmente satisfeito com a repercussão da atividade educativa, realizada no dia 11 de novembro.

Prova disso, é que nem bem o professor Serginho encerrou a apresentação e ambos já estudavam sua provável repetição, inclusive periódica, tal o interesse despertado pela palestra para empresários e profissionais atraídos pelas oportunidades trazidas por um lugar de clima quente o ano todo, cercado por outras importantes cidades nordestinas.

E a convicção do empresário a respeito vai além da teoria, pois ele tem sentido diariamente a receptividade do maranhense quando o assunto é manter em ordem o funcionamento do ar-condicionado, seja do veículo da família, ou até mesmo de um comercial da chamada linha pesada, que abrange caminhões, máquinas agrícolas e ônibus.

Desde o início da BRN, Brian afirma vir usando toda a sua experiência – iniciada 15 anos atrás, primeiro como mecânico e, pouco depois, proprietário de sua própria oficina, ambas em sua cidade natal, Belém.

A essa visão técnica, ele acrescenta o traquejo em vendas e marketing adquirido ao possuir três lojas antes, inclusive em Teresina e Marabá, além da própria capital paraense, onde esse jovem empreendedor nasceu, 35 anos atrás.

Com seus atuais 280 m², localizados no Bairro de Tirirical, a BRN em breve terá seu potencial de atendimento em São Luís mais que dobrado, com a entrada em funcionamento de sua segunda unidade, situada desta vez na região central da cidade.

Um cuidado todo especial, segundo o empresário, está sendo tomado na padronização do atendimento, feito por vendedores treinados que recebem a clientela em mesas, após eles terem se deparado com uma fachada igualmente diferenciada, climatização ambiente perfeita, e onde as próprias cores preto e laranja constituem novidade neste mercado.

Também na internet, o cada vez mais plugado refrigerista de São Luís e cidades vizinhas continuará contando com conteúdos relevantes para o seu trabalho, uma vez que uma empresa de marketing digital foi especialmente contratada para este fim, como de resto tem feito Brian, ao colocar nas mãos também de especialistas tudo aquilo de melhor que ele pretende continuar oferecendo aos profissionais em climatização veicular que pisarem em suas lojas.

Palestra da Super Ar reuniu 220 mecânicos e donos de oficina na BRN Refrigeração | Foto: Divulgação

Boas práticas em foco

Durante o workshop ministrado na capital maranhense, o professor Sérgio Eugênio lembrou que a palestra tinha como objetivo impulsionar o mercado de ar automotivo pela qualificação profissional, contribuindo para a segurança e inovação no segmento.

“Os automóveis em circulação no Brasil utilizam o R-134a, um hidrofluorcarbono (HFC) que, futuramente, será substituído pela hidrofluorolefina (HFO) R-1234yf”, disse o especialista, salientando que “os mecânicos precisam se preocupar com a comunidade, clientes e meio ambiente” nas oficinas.

Com a ratificação da Emenda de Kigali, o País terá de congelar o consumo de HFCs de alto potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) a partir de 2024, reduzir seu uso em 10% em 2029 e atingir redução de 85% até 2045.

Segundo ele, o cenário regulatório deve acentuar a importância dos procedimentos de reciclagem e regeneração de fluidos refrigerantes no setor, além da qualificação para manipular novas substâncias.

O docente, que percorreu mais de 15 mil quilômetros qualificando refrigeristas pelo Brasil durante 2022 com apoio da Chemours e outras grandes empresas do setor, como a Texa, aproveitou a ocasião para salientar que equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados continuam indispensáveis, “ainda mais agora, com refrigerantes levemente inflamáveis (A2L) chegando ao mercado de climatização e refrigeração”.

Ele ainda comentou que “temos cumprido com sucesso nossa missão de disseminar novas tecnologias e boas práticas entre os profissionais do ramo automotivo em termos de treinamentos, cursos e palestras em, praticamente, todas as regiões do Brasil”.

“Por todos os lugares pelos quais passamos, nosso intuito tem sido conscientizar nossa classe acerca dos danos ambientais causados pelos gases de efeito estufa lançados na atmosfera por sistemas instalados em carros, caminhões, ônibus, trens e tratores, inclusive aqui, obviamente, no Maranhão”, ressaltou.

“São Luís tem, aproximadamente, 1,3 milhão de habitantes. É uma capital onde só em uma avenida de um bairro existem 50 oficinas de ar condicionado automotivo e, dentro desse universo, só há em toda cidade cerca de três máquinas recicladoras”, acrescentou.

Fonte: Blog do Frio